sexta-feira, 21 de maio de 2010

Nebulosa de Órion

A nebulosa de Órion, (também denominado nebulosa de Orião) também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra a 1500 anos-luz do sistema solar. O seu nome provém da sua localização na constelação de Órion. Possui 25 anos-luz de diâmetro, uma densidade de 600 átomos/cm³ e temperatura de 70K. Trata-se de uma região de formação estelar: em seu interior as estrelas estão nascendo e começando a brilhar constantemente. Há uma enorme concentração de poeira estelar e de gases nessa região, o que sugere a existência de água, pela junção de hidrogênio e oxigênio.

No céu de verão do hemisfério sul é simples identificar a nebulosa como uma mancha difusa na região entre as "Três Marias" e as estrelas Rigel e Saiph, no interior da constelação de Órion. Qualquer telescópio, mesmo de pequeno alcance, pode identificar a Nebulosa de Órion.

A Nebulosa de Órion é um dos objetos mais fotografados no céu noturno e está entre os objetos celestes mais estudados intensamente. A nebulosa revelou muito sobre o processo de como estrelas e sistemas planetários são formados a partir de nuvens de colapso de gás e poeira.

Nebulosa de Órion


Em uma das mais detalhadas imagens astronômicas jamais feitas, o telescópio espacial Hubble presenteou a comunidade científica com uma visão sem precedentes da Nebulosa de Orion. Esta turbulenta região, que é um verdadeiro berçário de estrelas, é um dos mais impressionantes e fotogênicos objetos celestes.

A imagem clara e brilhante revela uma intricada trama de formação de estrelas, que surgem de densos pilares de gás e poeira. A nova foto mostra estruturas em larga escala nunca vistas antes.

Em um mosaico contendo um bilhão de pixels, a câmera de pesquisas avançadas (ACS) do telescópio Hubble revelou cerca de 3.000 estrelas de vários tamanhos. Algumas delas nunca haviam sido fotografadas no espectro da luz visível. Outras têm apenas um centésimo do brilho de estrelas já fotografadas na nebulosa.

Entre as novas estrelas que o Hubble fotografou estão possíveis anãs brancas, o que seria a primeira vez que esses objetos celestes são observados na Nebulosa de Orion. Esses corpos celestes frios são pequenos demais para serem estrelas comuns, não conseguindo sustentar a fusão nuclear que mantêm vivas as estrelas.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Constelação de Órion

Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.

A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alfa de Órion) de magnitude aparente 0,50, Rigel (Beta de Órion) de magnitude aparente 0,12, Bellatrix (Gama de Órion) de magnitude aparente 1,64 e Saiph (Kapa de Órion) de magnitude aparente 2.06.

É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta de Órion) de magnitude aparente 2,23, Alnilam (Epsilon de Órion) de magnitude aparente 1,70 e Alnitak (Zeta de Órion) de magnitude aparente 2,03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e está localizado no cento desta.

Nesta constelação também encontra-se uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, a Nebulosa de Órion que é uma região de intensa formação de estrelas.

As constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos), Taurus (Touro), Eridanus, Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio).

A Cosmologia de Anaxímenes

Simplício em seu livro Física nos conta: “Anaxímenes de Mileto, filho de Eurístrates, companheiro de Anaximandro, afirma também que uma só é a natureza subjacente, e diz, como aquele, que é ilimitada, não porém indefinida, como aquele (diz), mas definida, dizendo que ela é Ar. Diferencia-se nas substâncias, por rarefação e condensação. Rarefazendo-se, torna-se fogo; condensando-se, vento, depois, nuvem, e ainda mais, água, depois terra, depois pedras, e as demais coisas provêm destas. Também ele faz eterno o movimento pelo qual se dá a transformação.”

A Terra, acreditava Anaxímenes, foi formada primeiro, e dela, ergueram-se as estrelas, dando a impressão de que estas são rarefações do fogo. A Terra era plana e boiava no Ar. O Sol também era “plano e largo como uma folha” e caminhava através do Ar.

A presunção feita por Anaxímenes de que o Ar estava eternamente em movimento, traz ao pensamento a noção de que o Ar possuía vida – uma crença razoável no contexto primitivo que sempre associou vida com sopro. Há evidências de que Anaxímenes fez analogias entre o Ar-divino que sustenta o Universo e o ar-humano, ou alma, que dá vida aos homens. Sobre isto, Aécio escreve: “Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o cosmo sopro e ar o mantém”.